11 de janeiro de 2011

O estranho ato de ser

E de todas a reflexões que podemos ter
Nunca conseguiremos nos satisfazer
De que somos algo muito além de nós
De nossa percepção. Ação. Invasão.

E assim queremos ser mais. Sem compreender.
Ambição. Ação. Invasão... de território
Desconhecido, maldito, tão nítido.

A tentativa eterna de ser o colosso
Ao invés de aceitar ser gigante
Agir por coração e não por uma razão
Que instiga a tudo mais, fogo fulgaz.
Sensçao forte mordaz. Jogue seu Ás.

Então corra pro lago, vigie os mortos
Que se levantam e apenas são.
Vivemos de medo e frustações
A vergonha de não ser o que queremos
Quando queremos muito mais
Do que apenas podemos. O que podemos?

Ser... sem sombra de dúvidas
Um deus regido por outro maior
Viver um confronto de deuses
Destino, tempo e silêncio.
A morte e todos seus amigos.

A poesia que nunca se cala
Perante a pobre alma imunda.
Ser revolucionário. Bancar o otário.
Escrever sem ter alguém pra ler
Mudar o mundo mudando primeiro você.

O que é estranho, jovem?
O que você quer ser?

Um comentário:

  1. Acho simplesmente justo o primeiro comentário ser meu. E nele eu poderia dizer muitas coisas, mas vocâ já sabe o que eu quero dizer.

    Fantástico texto. Seu potencial não aprece ter um fim palpável. Fico feliz que tenha criado um espaço pra mostrar isso.

    :*

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